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sábado, 27 de abril de 2013

Me sinto perdida e dividida, Em um vazio imenso, minha imaginação viaja Olho as pessoas e não enxergo nada, me sinto sozinha, em meio a multidão. Caminho em contra partida sem rumo, inconstante, vazio... Me sinto tão trite, que as lágrimas, saem, sem eu querer Sinto minha pele e alma lavada, e continuo aqui, parada... Eu sinto o mundo, eu sinto as dores, são feridas abertas,cruas. As pessoas me olham, não sei o que pensam, me incomodam, atormentam Como espinhos jogados,me ferem, me sufocam... Choro em silêncio, calo em um canto qualquer, a procura de respostas e elas não vem. Quem dera eu andasse por ruas escuras, sem medo, sem me sentir perseguida Eles me repelem, me dão asco... Pensamentos me torturam, penso demais, me anseio e nessa tortura, encontro a fuga Eu fujo, me escondo, escrevo, me apego no silêncio... Ando triste, amargurada,horas boas e horas que não passam, não passam Sou eu e a solidão, mesmo estando em meio a multidão, me sinto só.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Hoje me acordei, em um mundo insensato e alienado Quem espera que eu chore, sapateie,brigue,me escabele Vai se cansar e dormir no ponto Onde esta a lógica de fazer parte do caos Vagando em minhas teorias malucas Cheguei a um grande ponto de interrogação Me vi em um abismo, mergulhada em tamanha desilusão Quem me dera eu tivesse medo, anseios ou prantos Já trago em minha bagagem coragem de sobra Não tem deserto que me faça parar Não tem inimigo, que eu não possa derrotar Você pode até rir, eu bem sei Mas teus sorrisos já não me embaraçam mais Tuas calúnias já não me machucam mais Já estou calejada, para tamanhas bobagens Tenho pedrinhas no meu caminho Que simplesmente me abaixo e as retiro Sou dona de minhas moções e emoções Eu não preciso fazer teatros para espectadores medíocres Enquanto param no tempo, eu vou acelerando os meus passos Posso até não chegar na frente, mas vou abrindo vantagem Aquele que me aponta, esquece que enquanto me aponta um dedo Tem quatro apontando para si A alienação faz parte de um mundo caótico Enquanto tem tanto o que fazer lá fora Perdem tempo com um único ser Esse é o maior vírus do mundo O primeiro e o maior Que não se cura, não se transforma e nem se resgata A língua que de muitos deveria ser cortada fora e lançada ao fogo Meus escritos São escritos...

terça-feira, 20 de março de 2012

Na medida em que se passam os anos, vejo cada vez mais pessoas que se dizem "cultas", se tornarem mediocres e pobres de espirito. Se auto rotulam donas da verdade, enquanto isso, não são donas nem da própria vida, tem de estarem sempre a merce da inveja descabida, pois não tem brilho próprio. Se embriagam na própria demencia e tomam diariamente doses de futilidades, se chapam descaradamente em suas insanas loucuras. Tornam-se parasitas imutáveis, a tal ponto que acabam por sugar nossa vitalidade, nada mais são que sanguesugas da vida alheia. Tornam-se hectoplasmas ambulantes seu único objetivo, é meter o dedo podre onde não devem.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Grandes coisas ,estão por vir
Eis que sou filha do pai
Me liberto agora dessa vida mundana
Tal vida que até aqui não me valeu nada
Adentro a casa do pai
Para que ele o único e verdadeiro
Me transforme em um vaso de valor
Me despojo de minhas vestes antigas
E aqui estou humildemente,me entregando ao Senhor
Que venham as lutas que vieram
Pois você meu pai é meu escudo e meu cajado
E se a luta for grande
Minha vitória há de ser muito maior
Deixa que meus inimigos se levantem contra mim
Vou esperar seu tempo e me preparar
Agora quero ser vaso
Me usa
Me unge
Me leva a evangelizar
Serei tão somente e unicamente sua serva
Pois não existem dois caminhos
E sua vereda me fortalece
Faça de mim tão e unicamente uma nova pessoa
Que saiba fazer tudo o que espera de mim
Quebra esse vaso velho do mundo
Me transforma ,me edifica
Para que amanhã meus inimigos,me olhem e digam
Eis uma serva de Deus !

By;Lilian G. Da Rosa

domingo, 4 de setembro de 2011

Sem saber uma lágrima caiu
e com os olhos encharcados
sai sem direção,andei pelas calçadas
pisei em pedras ,feri meus pés
quase já anestesiada e sem direção
debrucei-me
adormeci
com dores avassaladoras ,embriaguei-me 
e na embriaguez,procurei o esquecimento
parece que a solidão é uma tortura
torturando-me fiz cicatrizes
aquelas que ninguém vê,mas estão lá
acordei do pesadelo
em meio ha flores
amparada  pelos beijos teus
você é todo o meu vício
a dor,a cura
o privilégio de amor amadurecido.