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terça-feira, 10 de abril de 2012

Hoje me acordei, em um mundo insensato e alienado Quem espera que eu chore, sapateie,brigue,me escabele Vai se cansar e dormir no ponto Onde esta a lógica de fazer parte do caos Vagando em minhas teorias malucas Cheguei a um grande ponto de interrogação Me vi em um abismo, mergulhada em tamanha desilusão Quem me dera eu tivesse medo, anseios ou prantos Já trago em minha bagagem coragem de sobra Não tem deserto que me faça parar Não tem inimigo, que eu não possa derrotar Você pode até rir, eu bem sei Mas teus sorrisos já não me embaraçam mais Tuas calúnias já não me machucam mais Já estou calejada, para tamanhas bobagens Tenho pedrinhas no meu caminho Que simplesmente me abaixo e as retiro Sou dona de minhas moções e emoções Eu não preciso fazer teatros para espectadores medíocres Enquanto param no tempo, eu vou acelerando os meus passos Posso até não chegar na frente, mas vou abrindo vantagem Aquele que me aponta, esquece que enquanto me aponta um dedo Tem quatro apontando para si A alienação faz parte de um mundo caótico Enquanto tem tanto o que fazer lá fora Perdem tempo com um único ser Esse é o maior vírus do mundo O primeiro e o maior Que não se cura, não se transforma e nem se resgata A língua que de muitos deveria ser cortada fora e lançada ao fogo Meus escritos São escritos...